Assim que engraudeceu, matrimoniou-se com Pierre François, um rico coronel-lieutenant da Guarda Nacional. A alturas tantas, o marido perece e Marie Thèrese aprende muito com Madame de Tencin, sendo por ela introduzida no meio artístico e literário da época, tornando-se assim anfitriã de um salão de pompa in extremis, povoado por ilumistas, electricistas e muitos outros mocetões galantes. Sabe-se que organizava jantares duas vezes por semana - segunda-feira para os artistas, quarta-feira para os enciclopaedaistas e homens de letras entre os quais, David Hume e Horace Walpole. Muito atarefada e organizada - revela coerência e tino, esta Geoffrin...!
Horace Walpole passou muitas temporadas no salão de Marie Thèrese antes de se apaixonar por Mme du Deffand e refere a sua anfitriã como um modelo de bom senso! Um querido, este homem! Maria Teresa adoptou a pose de matrona antes da idade devida e foi mãe e mentora de muitos dos frequentadores do seu salão.
Madame Geoffrin foi uma parisiense devota e quase nunca deixou a sua cidade natal, excepto no advento da sua visita ao rei Stanislas Auguste Poniatowski da Polónia. Uma viagem remarcável, suspirou ela no regresso ao lar.
Foi cremada na Igreja de Saint-Roche - em Paris, claro está.
Pois que lhes discordo a verdade a tais dittos e mais, arriscar-me-ia ao contrário: a filmografia esmera com feição esta actualidade e muita pomposidade arrebatta e arrebitta por essas salas allure. Estejam as retinas em sentido e atenção ao ataque e o supra-sumo, voilá, descanoniza-se e faz-se doirado em pó d'aprecciar.