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quarta-feira, 16 de julho de 2008

relembrando pompas da vida muito anterior 2


Ao fazer abdominais encontrei a minha existência!

Durante uma peculiar reunião, num certo e determinado local insólito, um grupo de mortais deita-se no belo e pomposo colchonete e diverte-se a fazer confidências a Maomé( !?)
Seus corpos suados e seus rostos encarnados, fazendo tamanho e distinto esforço, fizeram com que me chegasse aos ouvidos e às narinas A razão....
SIM, en contrei a minha existência!!!

Agora, assim como todo o mundo, à mesma hora, ensaio exatamente as mesmas faustosas posições e delicio-me olhando uma parede, cultivando o suor e o encarnado, fazendo parte de um exército cheiroso e colorido....

by JPSR

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sg (ventil) disse...

digamos que...
... é de facto inebriante o prazer dos espectadores deste fulgor físico, deste Elogio ao corpo humano. é derradeiramente arrebatador saber que há pessoas que se reunem em círculos, matinalmente no colchonete e se deitam, dando repouso e gás ao êxtase.

relembrando pompas da vida muito anterior 1

tradução de "milord", a pompa piafana

Anda, anda lá Milord

Achega-te à minha mesa

Está frio lá fora

Aqui está confortavelzinho

Faz o que quiseres, Milord

Agarra-te ao meu coração

Põe os pés na cadeira

Eu conheço-te, Milord

Mas tu não me conheces!

Não sou senão uma gaja de port, uma sombra da rua

Eu bi-te quando tu passeavas ontem

Moçoila, o céu completa-te

O teu cachecol flutua nos ombros

Aconchega-te ao meu coração! Dama, moçoila!

Tu andavas meia torta

Andavas de braço dado com uma demoiselle moçoila

Meu deus qu’ela era taum bela!

E o meu coração gelou

Às vezes de vez em quando

Tudo desaba quando o céu se incompleta

E eu aconchego o teu corpo! Quando?

E passa um navio e leva-o consigo

Ela vê um navio e uma sombra com frio! Está possuída.

Teus olhos doces e ternurentos que vêm navios com frio que eu não compreendo

O amor faz-me chorar muito

Como a existência que dá todas as chances

Para as apanhar depois

Vem, Milord, tens um ar estúpido

Faz o que quiseres, Milord

Vem-te na minha realeza

Eu canto romance, eu canto os homenzinhos milords

Eu não te dou chance

Olha, Milord, não me viste

Mas tu choras, Milord?

Isso eu nunca acreditei!

Sorri-me, Milord

Melhor que isso, Milord, um esforço!

Vá, ri, Milord

Vá, senta-te, Milord

Vá, dança, Milord

LALALALA

Bravo, Milord

Repete, Milord, LALALALA



Madame Pompadour