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quinta-feira, 17 de julho de 2008

rodet

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Marie Thèrese Rodet Geoffrin nasceu em Paris no ano de 1699. Seu pai não era uma baleia azul, seu nome não era Lautréamont - era um valet de chambre e sua mãe cerzideira de profissão (por sua vez filha de um banqueiro middle-classiano). Aos 7 anos enviuvou de pais e ficou ao cuidado do manual de civilidade de sua avó cujo nome não nos é revelado.
Assim que engraudeceu, matrimoniou-se com Pierre François, um rico coronel-lieutenant da Guarda Nacional. A alturas tantas, o marido perece e Marie Thèrese aprende muito com Madame de Tencin, sendo por ela introduzida no meio artístico e literário da época, tornando-se assim anfitriã de um salão de pompa in extremis, povoado por ilumistas, electricistas e muitos outros mocetões galantes. Sabe-se que organizava jantares duas vezes por semana - segunda-feira para os artistas, quarta-feira para os enciclopaedaistas e homens de letras entre os quais, David Hume e Horace Walpole. Muito atarefada e organizada - revela coerência e tino, esta Geoffrin...!
Horace Walpole passou muitas temporadas no salão de Marie Thèrese antes de se apaixonar por Mme du Deffand e refere a sua anfitriã como um modelo de bom senso! Um querido, este homem! Maria Teresa adoptou a pose de matrona antes da idade devida e foi mãe e mentora de muitos dos frequentadores do seu salão.
Madame Geoffrin foi uma parisiense devota e quase nunca deixou a sua cidade natal, excepto no advento da sua visita ao rei Stanislas Auguste Poniatowski da Polónia. Uma viagem remarcável, suspirou ela no regresso ao lar.
Foi cremada na Igreja de Saint-Roche - em Paris, claro está.



Madame Geoffrin

terça-feira, 15 de julho de 2008

relembrando pompas da vida anterior 5

- as velhas provincianas vão desaparecer;
- os que enchem a máquina capitalista do estado, não vão encher nada (nem a tripa para cagar) porque não vão ter reforma para comprar medicamentos;
- os mocetões não vão ter emprego: vão andar todos nus a beber (porque nem nas ruas vai ser permitido fumar) e a abanar a real franga;
- toda a gente terá um toshiba com elefante-branco-ADSL;
- toda a gente se contactará através do MSN: nas ruas, nos cafés e nas casas de banho públicas;
- os frikohnaices das artes lavarão retretes e desentupirão os canos pensando no conceito veiculativo do design que comunica o sentimento do piaçaba perante tamanha desordem no mundo;

etc etc

to be continued...

Madame Pompadour & Madame Geoffrin

relembrando pompas da vida anterior 3



a propósito do aniversário da comparsa pompadour que de parabéns está pelas suas dezoito primaveras bem alegres e joviais venho também celebrar e reviver através desta posta o aniversário de uma personalidade bem pomposa bem ao gosto do nosso rei portuguez de residência e fado brasileiro que gritou mas não gritou pura e simplesmente deu O Grito do Ipiranga qualquer mulher de Um homem que chega e grita aparece e berra com um propósito bem vincado não libertino fora de cortinas e com garganta de tarzan merece um destaque como personalidade pomposa da nossa Estória

Maria Leopoldina da Áustria faz anos
já morreu mas faz anos

fazer anos é quando o homem quer e para crer é preciso fazer anos

mas O Dilema número um dos seres humanos (não pessoas) que existimos (não vivemos) é o dilema do aniversário. fazer anos é uma doença bienal.



está tudo louco-


Madame Geoffrin


Blogger Sabrina. disse...

não fazer anos é mais doentio ainda, ora vendo que há sintomas 363 dias, quiça 364, num ano, com a influência bipolar das luas fásicas, com as consequências dos tratados sobre a definição exacta do cume do horizonte mar-céu e mais a inflação sem escrúpulos de hoje em dia, adoece-se por cima, pró dobro, e é ouvirem-se os queixumes 726 dias, quiça 728 num ano.

morreu mas se faz hoje anos, parabéns oh madama leopoldinona pomposa,
que está tudo louco
mas nem um pouco
isso faz mal à aniversariante doença.

8 de Fevereiro de 2008 19:08

Blogger ana pomposa martins disse...

Um obrigado atrasado, mas pomposo à sgventil, pelo queriduxissimo post e que a D.Leopoldina faça muitos e muitos mais anos agora que jaz morta num fosso de terra e que a sua alma de anja querubina bata asinhas pomposamente, pois a vida de alma deve ser mais gostosa bastante do que a de um simples ser vivo pensante!

11 de Fevereiro de 2008 21:08

Blogger Claudia disse...

Aii deus nosso senhor nos perdoe a todos. Já agora uma boa churrascada, cuidado com as festas das leitoas.

14 de Março de 2008 20:44