Anda, anda lá Milord
Achega-te à minha mesa
Está frio lá fora
Aqui está confortavelzinho
Faz o que quiseres, Milord
Agarra-te ao meu coração
Põe os pés na cadeira
Eu conheço-te, Milord
Mas tu não me conheces!
Não sou senão uma gaja de port, uma sombra da rua
Eu bi-te quando tu passeavas ontem
Moçoila, o céu completa-te
O teu cachecol flutua nos ombros
Aconchega-te ao meu coração! Dama, moçoila!
Tu andavas meia torta
Andavas de braço dado com uma demoiselle moçoila
Meu deus qu’ela era taum bela!
E o meu coração gelou
Às vezes de vez em quando
Tudo desaba quando o céu se incompleta
E eu aconchego o teu corpo! Quando?
E passa um navio e leva-o consigo
Ela vê um navio e uma sombra com frio! Está possuída.
Teus olhos doces e ternurentos que vêm navios com frio que eu não compreendo
O amor faz-me chorar muito
Como a existência que dá todas as chances
Para as apanhar depois
Vem, Milord, tens um ar estúpido
Faz o que quiseres, Milord
Vem-te na minha realeza
Eu canto romance, eu canto os homenzinhos milords
Eu não te dou chance
Olha, Milord, não me viste
Mas tu choras, Milord?
Isso eu nunca acreditei!
Sorri-me, Milord
Melhor que isso, Milord, um esforço!
Vá, ri, Milord
Vá, senta-te, Milord
Vá, dança, Milord
LALALALA
Bravo, Milord
Repete, Milord, LALALALA
Madame Pompadour
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